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Na noite desta quinta-feira (13), a partir das 20h30, os tamancos do Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda (GFHC) tomarão conta do palco do Teatro Guaíra, em Curitiba. O Grupo se apresenta no encerramento do 61º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, promovido pela Associação Interétnica do Paraná (Aintepar) e que conta com a participação de grupos que representam as mais diversas etnias que se estabeleceram no Estado.
A apresentação deste ano tem um significado especial para o GFHC, pois, neste ano, o grupo completa 70 anos de existência e pretende fazer uma grande apresentação no Festival. “Vamos aproveitar para contar a nossa história e vibrar muito com essa apresentação que irá trazer muitas recordações e memórias”, explica a coreógrafa do grupo, Miriam Wanderbist.
Ela conta que a preparação para o evento teve início em meados de outubro do ano passado. “Ainda em 2022, começamos a pensar no que faríamos neste ano especial. A nossa apresentação é fruto de muito trabalho e de meses de preparação, realizamos diversas pesquisas, conversamos sobre o tema e fizemos a passagem de novas danças. No início deste ano, intensificamos os nossos ensaios para que tudo saia dentro do esperado”.
O Festival foi criado em 1959 e Castrolanda teve a honra de participar da primeira edição. Para Margje Rabbers, uma das coordenadoras do grupo, sempre há muita expectativa pelo evento. “É uma apresentação totalmente diferente das outras, pois temos um cenário e um roteiro. Além disso, temos a emoção dos novos integrantes em se apresentar no maior teatro do Paraná, o Teatro Guaíra. Particularmente é a apresentação que mais me impressiona”.
Grupo Folclórico
Em 1953, nascia, na recém fundada Colônia Castrolanda, o Grupo Holandês em Tamancos. Sob a coordenação da professora de Educação Física, Thilly Keinsmidt, o objetivo era manter entre os imigrantes a cultura e as tradições do seu país natal: a Holanda. Hoje, chamado de Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda, comemora 70 anos de existência.
A cultura holandesa e a história dos imigrantes também se materializa nas roupas utilizadas pelo Grupo Folclórico. Eles utilizam o traje da vila pesqueira de Volendam, Holanda do Norte, local de origem de muitas famílias de Castrolanda. As danças e músicas também são uma importante manifestação cultural, sendo que as letras falam sobre o amor, a vida, a terra e a luta do homem na construção de sua pátria.