Descubra por que os holandeses usam tamancos de madeira
O tamanco de madeira era usado na Europa desde o fim da Idade Média. Mesmo com a chegada das botas de borracha, o tamanco mantém a sua popularidade; estima-se que mais de um milhão de holandeses usam regularmente o tamanco.Alguns séculos atrás havia milhares de artesãos que confeccionavam tamancos. A maior parte dos tamancos não fabricada por especialistas, mas pelo próprio campones, que nos meses de pouca atividade fazia seus próprios tamancos.Os tamancos eram feitos com muito capricho e carinho, pois, além de ser um calçado barato, eram também uma forma de apresentação em ocasiões especiais. Havia, por exemplo, tamancos decorados com pinturas para o domingo, tamancos especiais para ir a igreja, para casamento, para crianças… Cada tamanco “falava”, para assim dizer, em que região da Holandatinha sido confeccionado. www.ouderwetsewinkel.nlO uso do tamanco era paricularmente difundido nas regiões úmidas, nas fazendas e nos navios de pesca.A partir do ano de 1870, a fabricação de tamancos torna-se uma profissão, não apenas pelo rápido aumento da população causando uma maior demanda de tamancos, mas também pelas grandes mudanças ocorridas no meio agrário. Terras, antes inutilizáveis, trnaram-se férteis graças ao adubo, aumentando assim a produtividade. Formaram-se cooperativas com fábricas de manteiga e queijo. Sobrava cada vez menos tempo para os “antigos” trabalhos de casa, entre eles a confecção de tamancos. O estranho é que neste mundo que se modernizava através da industrialização, o antigo tamanco se tornou um artigo de comércio muito importante. Cada província tinha dezenas de lugares onde se fabricava tamancos, poruqe
Realejo é tema do 3º dia do Centro Cultural para o #MuseumWeek 2017
Em muitas cidades e vilas da Holanda, o realejo é um fenômeno comum. O músico de realejo coloca seu instrumento em um local adequado e apresenta sua caixa de dinheiro para o público que passa. A música soa longe, o repertório varia de musicas alegres e musicais à clássicas. As pessoas já sabem o que está vindo e alguns já preparam suas carteiras. As crianças ganham uma moeda, do pai ou da mãe, e podem colocar na caixinha. A cultura em torno do realejo é uma típica tradição holandesa. No entanto, o reajelo não foi uma invenção holandesa, ele foi criado na Itália e desenvolvido na Alemanha, França e Bélgica. Mas só na Holanda (principalmente após 1945) este instrumento foi encarado como uma parte importante do folclore holandês. A história do órgão de rua remonta ao século 18. Por volta de 1720 os chamados “órgãos canário” ou “serinettes” eram populares. Estes eram pequenos órgãos, de reprodução automártica, que apresentavam de dez a doze tubos de estanho. O instrumento produzia melodias monofônicas simples em uma pequena caixinha. O instrumento servia para ensinar os pássaros a cantarem canções, ao se reproduzir constantemente uma mesma melodia . Logo cantores de rua começaram a usar estes órgãos para acompanhar o seu canto. A primeira vez que isso aconteceu foi na Itália. A imagem mais antiga conhecida e descrição de um tocador de realejo rua podem ser encontrados em Roma no livro “Cabinetto Armonico” de F. Bonanni, de 1722. Muitos músicos de rua italianos levaram
MuseumWeek O 2º dia traz o tema: Esportes
O mapa da imagem, representa o evento “Elfstedentocht”, que ocorre anualmente (exceto quando o clima não permite – o gelo nos canais deve ter uma espessura mínima de 15 cm) na Frísia (Friesland). Os patinadores percorrem 200 km, passando por diversas cidades da região. O evento é organizado pela “União das Onze Cidades da Frísia”. O primeiro patinador a percorrer as onze cidades foi Pim Mulier, em 1890. A última “corrida” aconteceu em 1997 e desde então, quando o inverno se aproxima, os holandeses torcem para que seja possível realizar uma nova edição do evento. Os holandeses praticam muitos esportes e as crianças são incentivadas desde muito cedo a manter seus corpos em movimento. Para este povo, não existe “clima ruim”, o que existe é vestimenta inadequada. Garoa ou uma leve nevasca não impedem os pequenos de brincar ao ar livre durante os recreios escolares, por exemplo. Donos de cães levam seu pet para passeios ao ar livre normalmente e a vida segue sem grandes alterações. Roupas com material impermeável e galochas são obrigatórios no guarda-roupa de todo holandês. Outra forma de movimentar o corpo e ainda ter um momento de integração e descontração, é através do “Zeskamp”. “No início eram apenas dois dias, não havia jogos esportivos. Na sexta acontecia a recepção dos visitantes e no sábado o Jogo do Zeskamp era a estrela do evento.O objetivo era reunir os jovens, incentivar a integração, trazer um pouco de conforto e diversão, uma oportunidade de viajar e conhecer outros rincões… Mas
Comida e a Cultura Holandesa
Começou! A partir de hoje acontece o #MuseumWeek: evento on-line internacional comemorando assuntos de instituições culturais ao longo de 7 dias, com 7 temas e 7 diferentes hashtags! É uma oportunidade pra você compartilhar e discutir suas paixões culturais nas redes sociais, usando as hashtags dedicadas ao evento. A edição deste ano traz assuntos relacionados ao “estilo de vida” e, especialmente em 2017, o evento está comprometido com a causa da igualdade de gênero. Assim, além da hashtag dedicada ao dia, você também pode usar #WomenMW e estimular a discussão sobre mulheres e cultura. E, pra começar, que tal mostrar sua visão sobre como a comida se relaciona com a cultura? Divirta-se e sinta-se livre para interpretar a hashtag de hoje: #FoodMW Valendo! _____________________________________ O texto acima foi publicado na página do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e nós, do Centro Cultural Castrolanda, decidimos entrar na “brincadeira”. Para começar, vamos falar sobre a alimentação e a cultura holandesa. Existem muuuitas coisas para falar sobre este assunto… Daria para escrever um livro!Apresentamos algumas comidas típicas holandesas no começo do mês, relacionando-as com o tema Festa Junina. Você pode conferir algumas delas e copiar as receitas clicando aqui. O infográfico a seguir traz um breve resumo sobre a introdução da batata na cultura holandesa. O cultivo de batatas se mostrou mais lucrativo para os holandeses do que o cultivo de trigo e de arroz. eles se especializaram tanto no cultivo de batatas que desenvolveram, inclusive, novas variedades do produto, adequadas de acordo com a forma de preparo,
Folclore holandês será representado no 56º Festival Folclórico de Etnias
Desde 1974, ininterruptamente, a Associação Inter étnica do Paraná (AINTEPAR) realiza o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, no Teatro Guaíra, apoiado pelo Governo do Estado e a Secretaria da Cultura. O Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda (GFHC) esteve presente em quase todas as edições, desde o ano de criação do evento. Na 56ª edição, o GFHC, juntamente com o grupo folclórico infantil da Escola Evangélica da Comunidade de Castrolanda e com o coral masculino “Boerenkoor” (coral dos fazendeiros), encerrará as apresentações do festival, no dia 13/07 às 20h30min. A cada ano o Festival Folclórico de Etnias apresenta um tema que direciona as apresentações e incentiva reflexões sobre o folclore e a cultura dos povos. Este ano, o tema é “Folclorize!” e tem por objetivo “convocar o público a valorizar a pluralidade das manifestações folclóricas presentes na cultural brasileira”. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 (meia) e podem ser adquiridos com os membros do Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda ou através da página: www.festivalfolclorico.com.br. A programação completa do festival também pode ser conferida lá. Para saber mais sobre o Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda clique em “Atrações” e em seguida em “Grupo Folclórico”. Podem participar do GFHC jovens a partir dos 15 anos que sejam comprometidos e tenham interesse na cultura holandesa.
Relato de Experiência sobre o 7º Fórum Nacional de Museus
A equipe do Centro Cultural Castrolanda, junto com seus parceiros da Viés Museologia e Patrimônio, esteve presente no 7º Fórum Nacional de Museus, ocorrido entre 31/05 e 04/06 em Porto Alegre (RS). Durante o evento, cerca de 500 pessoas de municípios das cinco regiões do Brasil, circularam pelo Centro de Eventos da PUCRS buscando a construção do conhecimento e trocas de experiências através de contatos pessoais, dos grupos de trabalho, debates nas Comunicações Coordenadas, minicursos, painéis e conferências ministradas por grandes nomes da museologia internacional. O tema que norteou as discussões durante o fórum foi “Recomendações UNESCO: Caminhos para museus e coleções” e a primeira conferência da semana, ministrada pelo belga François Mairesse, trouxe os principais avanços propostos por esse documento e a adesão dos países ao projeto de apoio ao desenvolvimento dos museus. Para saber mais sobre esta conferência, acesse: http://fnm.museus.gov.br/noticias/conferencia-de-abertura-abordou-o-tema-do-7o-forum-nacional-de-museus/ A segunda conferência tratou da cooperação internacional entre museus, pautada na Declaração de salvador, enquanto a terceira abordou a influência da era digital nos museus, sob o tema “Museus no século XXI: comunicação e formação de novos públicos” Os nove painéis apresentados durante a semana reuniram representantes de museus e experiências brasileiras para apresentar e debater temas relacionados às funções dos museus: preservar, pesquisar, comunicar e difundir. As Comunicações Coordenadas deram espaço para a equipe do Centro Cultural Castrolanda apresentar um relato de experiência sobre o trabalho de comunicação e difusão que tem sido realizado com a formação do centro. Este espaço foi dedicado para que relatos de experiência de diversos
Centro Cultural participa do 7º Fórum Nacional de Museus
Promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o Fórum Nacional de Museus é um evento bienal, de abrangência nacional, com o objetivo de refletir, avaliar e delinear diretrizes para a Política Nacional de Museus (PNM) e consolidar as bases para a implantação de um modelo de gestão integrada dos museus brasileiros, representado pelo sistema Brasileiro de Museus (SBM). Constitui-se como um espaço fundamental para intercâmbio de experiências entre comunidade museológica, sociedade civil, instituições de ensino superior, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais. Cada edição do FNM acontece em uma cidade diferente, selecionada ao término da edição anterior, a 7ª edição do evento será sediada pelo município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O tema do evento também varia conforme a edição, sendo que para 2017 o tema é “Recomendações Unesco 2015 para a Proteção e Promoção do Patrimônio Museológico e Coleções”. A partir daí os trabalhos devem refletir sobre perspectivas e caminhos a serem trilhados pelos museus no Brasil tendo em vista as Recomendações da Unesco – consideradas “um pilar das políticas públicas de museus para as próximas décadas”. Além de palestras, oficinas, grupos de trabalho, debates, entre outras atividades, o evento conta com um espaço chamado “Comunicações Coordenadas” no qual são apresentados diversos trabalhos. No total, foram selecionados 18 trabalhos na modalidade Apresentação Oral e 30 trabalhos na modalidade Pôster. O Centro Cultural Castrolanda inscreveu, na categoria Pôster, um trabalho sobre a importância da comunicação no processo de compreensão da comunidade a respeito das funções
Centro Cultural abre novas exposições
Participante da Programação da 15ª Semana Nacional de Museus, o Centro Cultural Castrolanda apresenta duas novas exposições no mês de maio A Semana é uma temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) que acontece todo ano em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (18 de maio) e tem por objetivos promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros; aumentar o público visitante e intensificar a relação dos museus com a sociedade. Museus do Brasil inteiro participam do evento organizando exposições, oficinas, debates, entre outros, relacionados ao tema proposto para o ano. Para a 15ª edição, o tema definido pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) é “Museus e Histórias Controversas – dizer o indizível em museus”. “Dizer o indizível vai muito além das histórias postergadas, situações secretas e/ou temas polemizados, o indizível pode ser analisado de uma forma menos complexa, pode ser aquela memória cotidiana, atividades de um grupo, algumas peculiaridades da cultura– porém que passam despercebidas na narrativa histórica” relata a historiadora do Centro Cultural, Samara Lima. A promoção de novas exposições e a participação do Centro em eventos como este, torna o espaço interessante ao público, apresentando-se como um espaço dinâmico, de interação e de troca de conhecimento, diferenciando do antigo conceito de museu como um espaço exclusivo para guarda de objetos. Inovando na forma de comunicação com o público, o Centro Cultural apresentará a exposição online intitulada “Histórias internas: contos internos sobre os imigrantes holandeses em Castrolanda” que tem como objetivo explorar histórias cotidianas dos imigrantes holandeses.
Rei da Holanda completa 50 anos
Hoje é aniversário do Rei Willem-Alexander, da Holanda.Para celebrar, é realizada na Holanda inteira uma festa chamada de “Koning’s dag” (Dia do Rei). Este ano, o rei está completando 50 anos. Idade que tem um significado especial para os holandeses, e acompanha uma tradição interessante, o boneco Abraham.Diversas fontes relatam que a tradição tem origem bíblica, baseada no evangelho de João (8:57), que conta a história de uma mulher que cometeu adultério. Jesus é perguntado o que deve ser feito com a mulher, porque a lei exige que eles sejam apedrejadas. Jesus diz que aquele que estiver sem pecado deve atirar a primeira pedra. Ninguém faz. Jesus diz: “Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se.” Os ouvintes são surpreendidos: “Você ainda não tem cinquenta anos, e viu Abraão?”Diz-se também que uma pessoa com 50 anos devem ter a mesma sabedoria e dignidade como Abraão. Abraão (inicialmente conhecida como Abrão) foi casada com Sarai. Eles não podiam ter filhos. Após uma mensagem de Deus, ele mudou seu nome para Abraão e Sara. Em seguida, eles podiam ter filhos. Abraão é considerado o pai de muitas nações.Nesta data tão importante, Willem-Alexander convidou 150 pessoas do país todo, que também completam 50 anos em 27/04, para um jantar no Palácio Real de Amsterdam. Após o jantar, o palácio ficará aberto ao público durante 50 horas, com uma programação especial. Ingressos para a visita ao palácio podem ser adquiridos gratuitamente via site do Palácio Real.Felicitações ao
Centro Cultural tem trabalho selecionado para o 7º Fórum Nacional de Museus
Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o Fórum Nacional de Museus tem por objetivo refletir, avaliar e delinear diretrizes para a Política Nacional de Museus (PNM), além de consolidar as bases para a implantação de um modelo de gestão integrada dos museus brasileiros, representado pelo Sistema Brasileiro de Museus (SBM). Constitui-se como um espaço fundamental para intercâmbio de experiências entre comunidade museológica, sociedade civil, instituições de ensino superior, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais. Palestras, oficinas, grupos de trabalho, debates, entre outras atividades, compõem a programação. Para o evento de 2017, foram inscritos 137 trabalhos de todo o Brasil, dos quais 18 foram selecionados para a modalidade “Apresentação Oral” e 30 para a modalidade “Pôster”. Conforme o edital, as apresentações orais serão feitas em blocos de três trabalhos – com 10 minutos para cada participante e 20 minutos de debate ao final. Já os pôsteres ficarão acessíveis ao público em área expositiva própria durante todo o evento, como ocorre a cada edição do FNM. A sétima edição do Fórum Nacional de Museus, organizada pelo Ibram, terá três conferências com convidados estrangeiros, nove painéis, oito minicursos, além de grupos de trabalhos e programação cultural. As inscrições e programação completa estarão disponíveis nos próximos dias. Sob o tema Recomendações Unesco 2015 para a Proteção e Promoção do Patrimônio Museológico e Coleções, os trabalhos devem refletir sobre perspectivas e caminhos a serem trilhados pelos museus no Brasil tendo em vista as Recomendações da Unesco – aprovadas a partir de